Por Breno Luis – 07 de outubro de 2019
Uma mulher identificada como Maria da Conceição Sena foi acusada pela Justiça por autoacusação falsa por ter afirmado à Polícia Civil que havia participado de um crime que, na realidade, não cometeu. O crime em questão foi o latrocínio em que morreu o analista jurídico Francisco das Chagas Campelo e Silva,assassinado a tiros em um bar do bairro Tancredo Neves, na Zona Sudeste de Teresina.
O caso foi investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa. O inquérito, presidido pelo delegado Jarbas Limas, foi remetido ao Ministério Público, que acusou três pessoas à Justiça: Igor Araújo de Souza, Vinícius Alves da Silva, ambos por latrocínio, e Maria da Conceição Sena, por autoacusação falsa. A Justiça recebeu a denúncia no dia 28 de setembro.
De acordo com o delegado Jarbas Lima, Maria da Conceição Sena se apresentou aos policiais do 22º DP, na Santa Maria da Codipi, Zona Norte de Teresina, e afirmou que estava no carro em que os criminosos que chegaram ao bar. Segundo a denúncia dela, um adolescente teria efetuado os tiros que mataram o analista jurídico.
Entretanto, a investigação da Polícia Civil continuou e apontou outras pessoas como autores: Igor Araújo de Souza e Vinícius Alves da Silva, ex-namorado de Maria da Conceição. “ela disse que estava dentro de um carro em que os bandidos chegaram. Mas os criminosos chegaram ao local a pé”, explicou o delegado.
Fonte: G1 PI
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