Foto: Reprodução
O homem identificado pela polícia como um “estuprador em série” amarrava as vítimas e os familiares delas antes de cometer os crimes, de acordo com a Polícia Civil do Piauí. Segundo os delegados responsáveis pela prisão de Edivan, na madrugada desta segunda-feira (6), em Teresina, ele forçava a família das vítimas a presenciarem a violência sexual, além de filmar os estupros.
Segundo a polícia, Edivan praticou o crime em pelo menos três estados e agia da mesma forma todas as vezes. Os vídeos dos crimes filmados pelo próprio suspeito ajudaram na identificação das vítimas. Por isso o caso também é investigado pela Delegacia de Repressão a Crimes de Informática.
Os estupros aconteceram em Araguaína, no Tocantins, Santa Inês, no Maranhão, Pio IX no Piauí, e mais três na capital piauiense, dois deles praticados em menos de 48h. O delegado Daniel Pires informou que o suspeito já estava sendo monitoriado, mas conseguiu cometer mais um crime na noite de sábado (4).
“Infelizmente, não conseguimos evitar. Mas ao verificar que o modus operandi dele, que consistia em amarrar as vítimas, colocar uma venda nelas e fazer seus familiares presenciarem a conjunção carnal, pudemos constatar que se tratava da mesma pessoa que teria cometido outros estupros no Tocantins e no Maranhão”, afirmou o delegado.
Ainda de acordo com o delegado, foram encontrados com o criminoso pedaços de pano usados para amarrar as vítimas e o documento do namorado da vítima estuprada em Araguaína, no Tocantins, além de um aparelho de TV, que foi roubado após a violência sexual.
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O autor do crime está agora à disposição da Justiça, e deve permanecer preso no sistema penitenciário até que a investigação seja concluída. Ele foi um dos seis suspeitos de participar de um assalto a uma agência bancária do município de Pindaré-Mirin, no Maranhão.
O Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) pede que outras possíveis vítimas que identifiquem o suspeito entrem em contato através do número (86) 99978-0749, para que possam ser colhidas mais declarações.
Fonte: G1 PI
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