O avião que caiu na zona rural de Teresina e matou o piloto Leandro Holdefer não tinha autorização de voo, porque a aeronave estava em manutenção na oficina, e por isso, sem condições de funcionamento. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a informação foi confirmada por funcionários do Aeródromo Nossa Senhora de Fátima, localizado na Cacimba Velha.
“O monomotor Bonanza PT AFN decolou do aeródromo Nossa Senhora de Fátima, por volta das 13h15 e caiu minutos depois, 8 km de distância do ponto de partida. Já encontramos o corpo do piloto carbonizado”, informou o tenente Rafael Medeiros, do Corpo de Bombeiros.
Funcionários do aeródromo revelaram que o piloto teria assinado um termo se responsabilizando por qualquer dano. Ele teria sido contratado para fazer o traslado do avião para o Pará. O acidente deve ser investigado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
Em entrevista à TV Clube, a família de Leandro Holdefer confirmou que ele estava concluindo o curso de piloto e tinha vindo ao Piauí para fazer o traslado do avião. A vítima era de Novo Progresso, no Pará.
Conforme registro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave foi comprada no dia 2 de junho pelo empresário Bruno Alencar Wachekowski. O atual proprietário do avião também é piloto e se envolveu na queda de um monomotor que atingiu três casas em Belém, no Pará, ano passado.
De acordo com a Polícia Federal, Bruno Alencar já foi preso por furto de aeronaves no estado Mato Grosso e foi detido em 2016 após furtar um avião que pertencia a uma emissora de TV.
Fonte: G1 PI
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