A esposa do vigilante piauiense Leandro Osório, achado morto no dia (24/12) em São Paulo, pede justiça para o caso. O Instituto Médico Legal (IML) constatou que a causa da morte foi politraumatismo com agente contundente.
Desde o seu desparecimento, Renata Moreira, familiares e amigos começaram a procurar por Leandro. Ela conta que foi à empresa em busca de informações sobre o esposo e não a deixaram entrar.
“Fui duas vezes ao portão dessa empresa e não me deixaram entrar, disseram que eu só entraria com ordem judicial. Falaram para fazer ronda e procurar ao redor, nas ruas e que não conseguiriam colocar um carro para me auxiliar”, conta Renata.
A mulher continuou as buscas, até que na manhã de véspera de Natal foi informada que o corpo de Leandro havia sido encontrado dentro da área da empresa.
Muito abalada e sofrendo com o desaparecimento do marido, Renata Moreira revelou que ele estava uniformizado e o corpo já estava em avançado estado de decomposição dentro de um lago.
Leandro Pereira Osório, de 36 anos, residia em São Paulo e trabalhava como vigilante para a empresa em uma pedreira desativada na região do bairro Brasilândia, zona Norte da capital paulista. No dia 19 de dezembro, Leandro deixou o local para comprar o seu almoço, retornando logo em seguida para almoçar no seu posto de trabalho. Foi aí que manteve contato pela última vez com a sua família.
Renata Moreira retornará ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), em São Paulo, na manhã desta segunda-feira (28/12), em busca de mais informações de como andam as investigações sobre o caso.
“Não vou parar enquanto não esclarecer a morte do meu marido. Vou às últimas instâncias em busca de justiça. Esta empresa foi omissa, tratou desta situação com desprezo, não deu a real importância que o caso exigiu. O corpo de Leandro foi encontrado na área da empresa e eles têm que dar uma explicação para isso. Não vou me cansar enquanto não conseguir justiça”, afirma Renata.
Leandro Osório era casado e deixa quatro filhos. Seu corpo foi sepultado em caixão lacrado, no Cemitério da Saudade, no bairro de São Miguel Paulista, zona Leste de São Paulo, após um velório de apenas 15 minutos, devido ao estado do corpo.
Fonte: Mural da Vila
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