O Governo do Piauí anunciou que será prorrogado, por três meses, o pagamento aos municípios piauienses pelo registro das doses contra a Covid-19 aplicadas. Anteriormente, a medida ficaria em vigor por 30 dias. Agora, o pagamento para as cidades de R$ 1,50 por cada registro de vacina ocorrerá até dezembro deste ano.
A prorrogação foi solicitada pelo Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Conass) ao governador do Piauí, Wellington Dias (PT). Esta medida já havia sido tomada em junho deste ano e tem como objetivo tornar mais rápida a atualização de dados sobre o andamento da imunização no estado.
Na primeira vez que essa medida foi aplicada, a secretaria pagou R$ 914.110,50 dos R$ 951.903,00 previstos pelos registros das vacinas.
Cidades que menos registram doses no Piauí
Um levantamento realizado pela Coordenadação de Imunização contra a Covid-19 da Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) apontou os 10 municípios piauienses que menos registram doses aplicadas no Sistema de Informação do Plano Nacional de Imunização (SI-PNI). Os municípios alegam que a demora no registro é ocasionada pela dificuldade no acesso à internet em algumas regiões do estado.
De acordo com a Sesapi, as cidades com a menor taxa de registro são: Juazeiro do Piauí, Barreiras do Piauí, Milton Brandão, Sebastião Barros, Campinas do Piauí, Lagoinha do Piauí, Nazária, Várzea Grande, São Gonçalo do Gurguéia e Santana do Piauí.
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Em contrapartida, os municípios que mais inseriram as informações solicitadas são: Francisco Ayres, Fronteiras, Jacobina do Piauí, Socorro do Piauí, João Costa, São Lourenço do Piauí, Wall Ferraz, Antônio Almeida,Colônia do Gurguéia e Arraial.
Problemas com conexão
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Ao g1, Antônia Pereira Gomes, secretária de saúde de Juazeiro do Piauí, cidade que está no ranking divulgado pela Sesapi, informou que o município enfrenta problemas relacionados às falhas na internet e ao acesso ao sistema do Ministério da Saúde para o cadastro das doses aplicadas.
“Estamos com problema de sistema por conta da internet. A internet daqui é de péssima qualidade. Mas até sexta-feira (22), conseguiremos informar todas as doses”, disse a gestora.
A presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems-PI), Leopoldina Cipriano, explicou que as zonas rurais e os espaços públicos das cidades, onde são aplicados os imunizantes, não possuem internet. Então, os dados dos pacientes são escritos e levados para às sedes das secretarias. Em seguida, eles são passados para o sistema. Esse processo torna mais lento o registro das doses.
“Na semana passada, o sistema do Ministério do Saúde não estava funcionando. Mas temos outros motivos. Costumamos aplicar vacina em ritmo de mutirão, anotamos no papel e depois passamos para o sistema. São muitas informações para colocar no sistema. Nós não temos internet nas zonas rurais e nem nas praças públicas. Por isso, nossos principais problemas são a falta de acesso à internet e esse processo de cadastrar duas vezes”, contou.
Fonte: G1 PI
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