Cinco anos após ser condenado pela morte da estudante de Direito, Camilla Abreu, o ex-capitão da Polícia Militar do Piauí, Allisson Wattson, enfrenta agora uma nova acusação, estupro de vulnerável. O cumprimento do mandado de prisão ocorreu na noite desta segunda-feira (24/07), por volta das 20h.
O acusado do crime, cumpria regime semiaberto na Colônia Agrícola Major César de Oliveira. Após ser recapturado pela Policia Civil do Piauí, Allisson Wattson foi transferido para a Penitenciária Regional Irmão Guido, localizada no município de Altos.
O caso choca a população do Piauí, que ainda se recorda da tragédia envolvendo a morte de Camilla Abreu em 2017. Agora, as investigações revelaram um novo crime que resultou na prisão preventiva do ex-capitão da PMPI.
Os detalhes sobre a identidade da vítima e as circunstâncias do crime não foram divulgados pelas autoridades. O estupro de vulnerável é caracterizado quando o agressor se aproveita da condição de vulnerabilidade da vítima, que é menor de 14 anos ou possui alguma deficiência, impossibilitando o pleno entendimento do ato.
Entenda o caso – Camilla Abreu:
A jovem desapareceu após ser vista pela última vez em um bar na companhia de seu namorado, Allison Watson, um ex-capitão da Polícia Militar.
A partir do momento em que Camilla desapareceu, Allisson ficou dois dias sem prestar informações, retornando somente no sábado seguinte, afirmando que havia deixado a jovem em casa na noite do sumiço. No entanto, sua versão dos fatos não convenceu a família de Camilla, que prontamente denunciou o caso ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável por conduzir as investigações.
A angustiante busca por respostas ganhou um desfecho terrível quando, em 31 de outubro, o ex-policial militar revelou o local onde o corpo de Camilla estava. As evidências coletadas durante a investigação levaram à decretação de sua prisão em flagrante, a qual foi posteriormente convertida em prisão preventiva no dia seguinte.
Para além das consequências legais, as ações de Allisson Wattson também ecoaram dentro da corporação policial. Em fevereiro de 2019, o Tribunal de Justiça do Piauí decidiu, por unanimidade, pela sua expulsão da Polícia Militar, evidenciando a gravidade dos acontecimentos e a responsabilidade do ex-capitão nos eventos relacionados ao caso.
O Fórum Criminal de Teresina presidido pela juíza Rita de Cássia da Silva, condenou Allisson Wattson da Silva Nascimento, a 17 anos, 7 meses e 21 dias de reclusão e mais 4 meses e 20 dias de detenção, iniciando em regime fechado.
Fonte: 180 graus/ As informações são do Agita Comunicação
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