Um empresário de 43 anos suspeito de estelionato e de falsidade ideológica nos estados do Piauí, Maranhão, Tocantins e Alagoas foi preso durante cumprimento de mandado de prisão preventiva na cidade de Luís Correia, a 349 km de Teresina. Ele se apresentava como dono de uma construtora, e as vítimas eram pessoas que contratavam ele para a construção de casas, não recebiam o imóvel e depois ele sumia com o valor.
Segundo a Polícia Civil, a investigação se iniciou em Teresina, mas ele também começou a aplicar golpes no litoral do estado. Com a investigação foi pedido o mandado de prisão que foi cumprido na segunda-feira (25) na cidade de Luís Correia.
O homem tinha um escritório de luxo em um prédio comercial de um shopping de Teresina, onde negociava a construção de casas, pedia dinheiro como um adiantamento, só que as casas não eram construídas e ele ficava com o dinheiro das vítimas. Ele teria cometido esse mesmo crime em vários estados.
“Ele possuía diversas empresas no nome dele e atuava em diversos estados da federação, aplicando golpes nas pessoas. Ele oferecia serviço a corretores de imóveis de construção de casas, e aí recebia quantias em dinheiro, e ia se evadindo dos locais e deixando as pessoas no prejuízo. Não dá para contabilizar o total de vítimas, porque sequer aqui em Teresina temos todas as vítimas, mas são valores altos. Uma das vítimas levou um golpe de mais de 120 mil reais. Nós já temos vítimas em Presidente Dutra, no Maranhão, nos procuraram, que já levaram golpes de quase 200 mil reais “, disse a delegada Amanda Bezerra, do 3º DP.
O total do valor do prejuízo ainda está sendo contabilizado. Segundo a polícia, ele possui extensa ficha criminal, por crimes de estelionato e falsidade ideológica em vários estados, usando como pretexto a construção civil.
“Tem diversas empresas no nome dele e de terceiras pessoas, que ele utilizava para praticar esse tipo de golpe. Nós ainda estamos contabilizando o valor total do prejuízo que ele causou. Algumas pessoas reconhecerem ele como autor de crimes como estelionato e falsidade ideológica, porque ele também utilizava empresas e contas em nome de terceiras pessoas para aplicar golpes. Como ele já era conhecido em alguns locais, ele se valia de interpostos às pessoas para praticar esses crimes”, explicou a delegada.
Fonte: Bárbara Rodrigues/ Cidade Verde
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