A Secretaria de Saúde do Piauí confirmou a circulação da nova variante da Covid-19, XFG do SARS-CoV-2, no Piauí. A identificação foi feita após análise de 44 amostras coletadas entre janeiro e agosto deste ano. As amostras, analisadas pelo Lacen em parceria com o Laboratório de Vigilância Genômica e Biologia Molecular (LVGBM) da Fiocruz Piauí, foram colhidas em Teresina, Altos, Parnaíba, São João do Piauí, Campo Maior e Morro Cabeça do Tempo.
A linhagem XFG já foi identificada em outros estados brasileiros, entre eles Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia, Rio de Janeiro, Goiás, Distrito Federal e Santa Catarina.
No Piauí, que tem registrado aumento no número de casos de Covid-19 nas últimas semanas epidemiológicas, a confirmação ajuda a explicar o cenário atual. Com a identificação da circulação da variante no estado, o recomendado pela Sesapi é que sejam tomados cuidados para reduzir a velocidade de disseminação do vírus.
“É fundamental que a população reforce as medidas de precaução. Recomenda-se evitar aglomerações e utilizar máscaras, especialmente em ambientes de saúde, como clínicas, unidades básicas de saúde e hospitais, ou em locais com grande concentração de pessoas. Essas medidas contribuem para reduzir a velocidade de disseminação do vírus e minimizar os impactos na saúde da população. Essas ações são particularmente importantes e relevantes para a população idosa e para crianças e adolescentes, que constituem os principais grupos de risco para o agravamento de síndromes gripais”, destacou a coordenadora de Vigilância em Saúde da Sesapi, Marylane Viana.
A secretaria também recomenda a vacinação contra Covid-19. Segundo o órgão, para os grupos de maior risco de adoecimento, a vacina deve ser administrada a cada seis meses. Para aqueles que já foram vacinados em outros momentos, recomenda-se a vacinação anual.
O que se sabe sobre a XFG
A XFG é uma linhagem recombinante, com mutações na proteína spike associadas a uma leve evasão da resposta imune, o que pode reduzir, em parte, a neutralização por anticorpos. No entanto, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até o momento não há evidências de que a variante provoque quadros clínicos mais graves ou comprometa significativamente a eficácia de vacinas e antivirais.
Por esse motivo, a OMS classificou a XFG como “variante sob monitoramento”, o que implica em atenção ampliada, mas sem necessidade de mudanças nas condutas clínicas ou de vacinação.
Fonte: Cidade verde
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