Um pedreiro de 37 anos, identificado como Wellington Alves dos Santos, também conhecido como “Manim”, foi morto com um disparo de arma de fogo na tarde desta quinta-feira (30), enquanto trabalhava no residencial Betinho, na zona Sul de Teresina.
De acordo com o delegado Natan Cardoso, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o crime ocorreu por volta das 14h. “O DHPP foi acionado com a informação de que um indivíduo teria sido morto a tiros aqui na região do Betinho. De imediato, nos deslocamos até o local, realizamos o isolamento e acionamos a perícia. Já colhemos algumas informações preliminares, mas os detalhes só poderão ser confirmados com o andamento das investigações conduzidas pela equipe da Zona Sul, coordenada pelo delegado Danúbio”, informou o delegado.
Ainda segundo o delegado, o autor do crime chegou a pé, atirou uma única vez na nuca da vítima e fugiu em seguida. “Parece ter sido uma execução premeditada. Foi apenas um disparo pelas costas, com características de execução”, acrescentou Cardoso.
O delegado também afirmou que há informações iniciais de que a vítima era usuária de drogas e que, no momento do crime, teria retornado de uma ‘boca de fumo’ portando entorpecente para consumo próprio. “Segundo os familiares, não havia envolvimento com ilícitos. Mas precisamos confirmar tudo nos sistemas policiais”, destacou o delegado.
A mãe de Wellington, emocionada, afirmou que o filho era trabalhador. “O Manim era pedreiro, trabalhava direto. Nunca foi preso, nunca fez maldade com ninguém. Eu estava dando almoço para minha mãe quando escutei o tiro. Quando cheguei, vi meu filho estirado. Ele já estava morto”, relatou.
Ela contou ainda que o filho era usuário de drogas, mas que mantinha o trabalho e respeitava a família. “Ele não comprava ‘fiado’, me respeitava. Tinha dois filhos e uma netinha que nasceu agora, que ele só viu por foto. É uma dor muito grande. Só Deus me conforta”, desabafou.
A Perícia Criminal foi acionada para realizar os levantamentos no local. O caso será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.
Fonte: Portal O Dia
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